LIBERDADE

LIBERDADE

29/05/2009

Durante a última metade da sua vida (1884), sofreu repetidamente de ataques de depressão, o que comprometeu a sua capacidade de trabalho e o forçou a ficar hospitalizado várias vezes.
A descoberta do Paradoxo de Russell conduziu-o a um esgotamento nervoso do qual não chegou a se recuperar. Começou, então, a se interessar por literatura e religião. Desenvolveu o seu conceito de Infinito Absoluto, que identificava a Deus. Ficou na penúria durante a Primeira Guerra Mundial, falecendo num hospital psiquiátrico em Halle a 6 de Janeiro de 1918.

Cantor levou o estudo da matemática para campos inteiramente novos, e é considerado um dos maiores matemáticos de seu tempo. Na verdade, é difícil encontrar informações precisas sobre a vida de Cantor, pois em 1945, por ocasião da 2a Guerra Mundial, sua antiga residência foi invadida, e 17 dos seus 20 livros de cartas foram destruídos.

Em virtude das condições de guerra na Alemanha. Um grande evento planejado, em Halle, para marcar seu septuagésimo aniversário em 1915 teve que ser cancelado em virtude da guerra, mas uma pequena comemoração foi realizada na sua casa. Em junho de 1917 ele entrou no sanatório pela última vez, escrevendo continuamente para sua mulher solicitando permissão para ir para casa, mas faleceu de ataque cardíaco sem ter seu desejo atendido.

Hilbert descreveu o trabalho de Cantor como:
"o melhor produto de um gênio matemático e um das realizações supremas da atividade humana puramente intelectual".

(Tradução livre do artigo de: John J. O'Connor e Edmund F. Robertson)

Nenhum comentário:

Postar um comentário